Baiano que é baiano precisa de platéia onde chega, até mesmo se o lugar for um cinema, onde o foco deveria ser o filme e não ele.
Estou generalizando, claro, mas o perfil de baiano a que me refiro é aquele que fala em um lugar público se dirigindo a todos que estão em volta e adora quando alguém acha graça das suas brilhantes idéias.
Agora há pouco, cheguei do cinema e presenciei tal comportamento. O baiano chegou com a namorada já fazendo graça com duas moças que estavam em poltronas próximas. Achou receptividade e se sentiu em casa. Como era esperado, durante o filme, fez comentários em voz alta para desviar a atenção da platéia para si.
Sabemos que nós baianos temos fama de hospitaleiros, alegres, mas convém ligar o alerta para que o que seria uma virtude não se transforme em inconveniência, não é conterrâneos?
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