Figura 1: Euzinha praticando um abdominal infra. |
Confesso que eu não sabia exatamente como eram as aulas, mas sempre ouvi bons comentários a respeito e como era 0800, eu não tinha nada a perder.
Figura 2: Bola suíça: disponível em vários tamanhos. |
Em primeiro lugar, há muita diferença entre aulas feitas em academias (geralmente em grupo) e aulas feitas em studio. Em studio, modalidade que faço, temos um acompanhamento individualizado, sendo que cada profissional só pode atender, no máximo, seis alunos. Com isso, você conversa com o fisioterapeuta sobre os seus objetivos e necessidades e ele fará o treino exclusivamente para você. Em academia, pelo que ouço, há aulas de "pilates" (chamado de pilates solo) em que todos fazem juntos. Entretanto, uma bola suíça (figura 1) não é suficiente para caracterizar uma aula de pilates. Há diversos aparelhos e equipamentos específicos da prática.
Figura 3: Cavalo, um dos aparelhos do pilates. |
Alguns dos objetivos do pilates são: resistência, flexibilidade e força. Cada exercício pode focar em um ou mais desses itens. Já ouvi diversas pessoas achando que nas aulas de pilates são realizados apenas alongamentos. Isto é pura falta de informação, talvez transmitida porque uma das consequências de praticar pilates é tornar-se flexível.
Segundo Joseph Pilates, criador do método, os exercícios do seu método devem obedecer seis princípios:
- concentração: isso abrange a consciência corporal, ou seja, prestar atenção no exercício que se está fazendo, estando atento à respiração, postura.
- controle: os exercícios costumam ser exercidos de uma forma mais lenta do que em aulas de musculação. Assim, o aluno precisa ter um controle preciso dos seus movimentos;
- centralização de força: o centro de força é o abdômen, pois quando a musculatura desta região está suficientemente forte, a coluna vertebral é estabilizada.
- Fluidez: a velocidade de contração e relaxamento é igual, levando a movimentos fluidos;
- Precisão: o exercício vai trabalhar, de forma concentrada, o grupo muscular que é o objetivo do exercício, ou seja, evitando compensar com outros grupos musculares que não são o alvo da prática;
- Respiração: expiração lenta ao fazer a força durante o exercício, de forma a contrair o abdômen e ativar o centro de força;
Figura 5: Cadeira. Neste aparelho, é possível fazer exercícios de braço, perna, glúteo, abdominal. |
Comecei a ter resultados visíveis a partir do quarto mês. Os resultados são mais lentos do que na musculação e o objetivo não é a hipertrofia, mas ter a musculatura tonificada, embora a hipertrofia ocorra em menor proporção. Como praticante há quase 4 anos, estou muito satisfeita com os resultados e recomendo. Nunca fiz academia e não consigo fazer um paralelo entre as modalidades. Digo, entretanto que meu corpo se modificou bastante com o pilates, estou feliz e adoro!
Figura 6: Aparelho chamado de reformer. |
O pilates me auxiliou muito na corrida, porque eu já tinha a musculatura resistente quando iniciei e o impacto não foi grande. Desde o início, é raro eu sentir dores musculares na prática da corrida, antes disso eu perco o fôlego!
Vale ressaltar que já saí há muito tempo da empresa onde eu trabalhava quando iniciei as aulas de pilates, mas não consegui largar!
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