quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Amanhã

Amanhã!

Será um lindo dia
Da mais louca alegria
Que se possa imaginar

Amanhã!
Redobrada a força
Prá cima que não cessa
Há de vingar

...

Amanhã!

Está toda a esperança
Por menor que pareça
Existe e é prá vicejar

Amanhã!
Apesar de hoje
Será a estrada que surge
Prá se trilhar

Amanhã!
Mesmo que uns não queiram
Será de outros que esperam
Ver o dia raiar

Música de Guilherme Arantes

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Carta a Papai Noel (das antigas!)

Minha mãe encontrou uma carta minha, quando criança (com aproximadamente 8 anos), enviada a Papai Noel. Desde esta época, vejo que eu sempre gostei de especificar muito bem os requisitos de tudo: uma analista de sistemas nata! Ao ler essa carta, me diverti muito principalmente imaginando os comentários de amigos. Compartilho aqui com vocês, com a pontuação e escrita exatas:

"Papai Noel, eu gostaria de ganhar de natal um cartuxo que eu vi no shopping barra que tem 32 jogos, uma maquina  fotografica é uma que tem varías cores, tapa certo, escolinha de moda, uma bicicleta, super-trunfo, Xuxapo, telefone digital Turma da Mônica, senha, realce brincando de maquiagem ou maquiagem de verdade, papel de carta da Xuxa e da Mônica o da Mônica so tem quando compra no supermercado o papel de carta da Monica vem com shampoo e um outro negocio que eu não sei o que é, Branho de cascata meu querido pônei, registradora plim-plim, 4 blocos de papel de carta e o que o senhor quiser, vou acabando um beijo Patricia e Rita eu me esqueci de bota patins, metralhagua e copa e cozinha bamcuca (vire)


Obs: Os patins é o principal brinquedo se não puder trazer os outros brinquedos traga os patins"

Com essa carta, vejo que sempre desejei muitas coisas e sempre fui muito atenta a tudo! :) Tendo-se em conta que não havia internet naquela época, como é que decorei todos esses ítens? Coitado de Papai Noel. Eu sei é que ganhei os meus patins!!! :)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Mundo superficial

Estamos vivendo em um mundo de aparências. Ser político conquista as pessoas, a sinceridade não é bem vista. Superficialidade é a palavra. O "melhor" é ser o que esperam que você seja.

O padrão politicamente correto está na moda: ser "ecosustentável", não ter opiniões enfáticas sobre assunto algum, sempre demonstrar estar feliz, "gostar" de todo mundo, usar redes sociais e curtir tudo, falso moralismo. "Falsimpática" é um bom neologismo, não acham? Eu acho isso tudo muito chato. Viver se policiando  para se encaixar nos padrões? Blerg!!!!!

Perfeita a frase da Débora Falabela: "É estranho porque cada vez mais as pessoas têm liberdade, mas o tal do politicamente correto faz com que elas se contenham. O politicamente correto é chato. "

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Barata na mesa, arg!

Sábado à noite, temaki na parte externa do restaurante. Pensem na cena: você está tomando sua roska preferida (no meu caso, jabuticaba), pousa o copo na mesa e vê uma barata te olhando. Reação imediata: um grito, mesa e copo para o alto. Cacos de vidro, pessoas no restaurante te olhando... Ok, expliquei que tudo aquilo havia sido causado por uma cascuda voadora.

Depois, o garçom trouxe outra roska (ele não precisava saber que a outra já tinha acabado) e se desculpou dizendo que a dedetização no dia anterior havia causado frisson entre as baratas.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Pontualidade baiana

Quem me conhece minimamente sabe que sou uma baiana pontual, quase uma contradição. Por aqui, não é fácil encontrar seres cumpridores de horário e o jeito é tentar se adaptar a essa realidade.

Por ironia do destino, senti na pele a pontualidade baiana (sem ironia) neste sábado no Teatro Jorge Amado. Com atraso de quinze minutos na chegada, achando que iria contar com a flexibilidade típica daqui, a tentativa de entrar falhou! O produtor não permitiu a entrada, alegando que a peça já havia começado. Certíssimo ele, eu faria o mesmo. Fica o aprendizado: os baianos são pontuais no teatro!!! E somente neste caso.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Excesso de informação

Estamos cercados, todos os dias, pelas mais diversas fontes de informação: internet, SMS, outdoors, busdoors, celular, jornais, revistas, anúncios dentro de elevadores e até mesmo em portas de banheiros de bares e restaurantes. Se antes tínhamos que buscar pela informação, hoje ela nos persegue com voracidade!

É muito fácil encontrar respostas para várias de nossas dúvidas e opiniões diversas das pessoas sobre assuntos em geral. Estamos na era da informação. Sob outro ângulo, este excesso pode nos sufocar, o que depende do uso que cada um faz da informação a quem tem acesso. Por exemplo, considerando-se duas pessoas que estejam inseridas em contextos de informação semelhantes, a absorção que cada um faz depende do interesse delas. As mais ávidas irão converter o máximo que puderem em conhecimento, enquanto as outras irão descartar o que não lhes desperte interesse.

Na teoria, quanto mais conhecimento melhor, mas, na prática, isto é uma fonte potencial de estresse. Viver em uma sociedade conectada e bem informada nos incita à competição, afinal hoje fica mais difícil justificar o desconhecimento sobre alguns temas: a informação está ao alcance da sua mão, literalmente. Antes, para entender sobre algum assunto específico, tínhamos que consultar um profissional. Hoje, fazemos uma busca no Google. Há limites para esta facilidade, pois não podemos entender de tudo e as fontes não são sempre confiáveis. Além disso, começamos a nos preocupar em excesso com coisas que não deveríamos.

Precisamos nos policiar sobre esse bombardeio diário. Em alguns casos, a ignorância é uma benção. Não devemos nos cobrar ter tanto conhecimento, apenas aquilo que nos seja realmente útil.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Discernimento

Discernimento é a palavra. Como é bom lidar com pessoas que sabem o que estão fazendo, se comunicam bem, são claras, atentas e inteligentes. Por outro lado, precisar se relacionar com pessoas sem discernimento pode causar prejuízos inimagináveis. Definitivamente, não tenho vocação para isso.

Tenho refletido sobre o fato que quanto mais relações precisamos ter com as pessoas, maior o risco de ter transtornos. A natureza do ser humano é inerentemente complexa. Adicione a isso a necessidade de viver em grupos. Uma única pessoa pode pertencer a vários deles e estar inserido em um grupo requer o esforço para lidar com diferenças. Resumindo-se, quando maior a quantidade de grupos, mais aumenta o potencial de estresse.

Sei que não estou otimista quanto a essas questões hoje e que vários grupos realmente valem a pena, entretanto isto não é sempre verdade. Começo a entender porque as pessoas vão ficando mais seletivas à medida que o tempo passa: elas simplesmente não têm mais vontade de tolerar algumas coisas. É preciso ter discernimento na escolha das relações.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

:)

A Estrada

Cidade Negra

Você não sabe
O quanto eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhas e milhas
Antes de dormir
Eu nem cochilei
Os mais belos montes
Escalei
Nas noites escuras
De frio chorei, ei , ei
Ei! Ei! Ei! Ei! Ei!...(2x)

A vida ensina
E o tempo traz o tom
Pra nascer uma canção
Com a fé do dia a dia
Encontro a solução
Encontro a solução...



É isso aí!!!!!!!!

sábado, 20 de outubro de 2012

Semana difícil...

A semana começou agitada e tensa, permancendo assim até hoje. Espero que o sábado seja tranquilo.

Todos devem concordar comigo que furar um pneu e ter que providenciar (e gastar!) outro não é agradável. A segunda-feira teve esse propósito e tive que usar a hora do almoço para resolver. OK, essas coisas acontecem, foi um acaso, vamos em frente!

A terça foi um dia daqueles... Cheguei em casa ligada nos 220 volts e fui fazer uma tranferência no Internet Banking: não prestou. Eu ainda estava em ritmo acelerado e só percebi que a grana foi parar na conta de outra pessoa, que não conheço, após confirmar a transação. Ô raiva de mim, não pelo valor que foi baixo, mas pelo vacilo. No dia seguinte, meu compromisso teve que ser ir à agência do banco para estornar, também na hora do almoço. Dei sorte porque a pessoa não movimentou o dinheiro e estava lá intacto, bastou o gerente bloquear e providenciar os trâmites para o estorno. Alívio...

A quinta-feira foi outro dia daqueles, com direito a DR no trabalho e tudo mais: desgaste mental. Cheguei exausta em casa, mas pensei "amanhã será outro dia". Engano...

Hoje, imaginei que teria um intervalo de almoço tranquilo, sem ter que correr para resolver alguma coisa, mas... ao conferir meu saldo, vi que estava faltando uma grana considerável, pelo menos para mim, e após breve análise, concluí que devia ter feito o mesmo da terça: transferência para a conta da desconhecida. Não pensei duas vezes, saí voando do trabalho e fui novamente à agência esclarecer e tentar resolver. Só que desta vez, a transferência havia sido feita dez dias antes. Aprendi que se o dinheiro não estivesse mais na conta de destino, o estorno  não poderia ser feito. Então, fiquei muito nervosa com a possibilidade de perder meu suado dinheirinho. Prontamente, os gerentes me atenderam e bloquearam o valor, ufa!

Conclusão: nunca mais faço movimentações no banco sem conferir váááárias vezes. As emoções de hoje não foram nada agradáveis.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Gastei mesmo!!! :)

Sabe aquele dia que você olha o seu guarda-roupas, seus sapatos e nada tem graça? Pois é! Qual a solução? Compras!!!

Adoraria ser rica e ter um closet enorme, cheio de divisões específicas para cada coisa: bijuterias (ou melhor, jóias), sapatos, cintos, vestidos, bolsas (muitas delas!!) , óculos de sol... Vou sonhando com isso. Por enquanto, vou vivendo com meu armário limitado, onde é necessário doar alguma coisa quando faço novas aquisições.

Voltando às compras, surtei desde o final de semana, decidi me presentear. Gastei mesmo, eu mereço. Afinal, vivo exclusivamente do meu trabalho, não sou esbanjadora, consigo organizar bem as minhas contas e assim tenho todo o direito. É... estou me justificando para mim mesma, mas já estou convencida e feliz com as minhas roupinhas e sapatos novos.

Viver é isso... Fazer o que se gosta, estar perto de quem se ama e aproveitar tudo o que a vida pode nos dar de bom!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

A união faz a força

Hoje, tive a prova irrefutável de que a união faz a força. Não devemos nos subjugar quando temos uma causa justa. 

Quando há divergências, o melhor caminho deve sempre ser o diálogo, entretanto quando essa possibilidade se esgota, devemos lutar pelos nossos direitos e nos unir. Devemos fazer a nossa parte sempre e não desistir daquilo que acreditamos, sempre mantendo valores como a dignidade, respeito, coerência e honestidade.

É isso aí! :)

sábado, 29 de setembro de 2012

Já chega de setembro...

Setembro já pode ir embora e não vai deixar saudades. As boas expectativas não se concretizaram e notícias e fatos chatos aconteceram. 

Como nada melhor do que um dia após o outro, espero que os próximos tragam notícias alegres, tranquilidade, saúde e soluções.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Meus pratos preferidos em Salvador e redondezas

Sou magrinha, mas adoro comer, então, conhecer novos pratos é uma deliciosa diversão para mim. Descrevo aqui alguns que adoro!

Na minha opinião, o melhor restaurante japonês de Salvador é o Shiro. Tudo que se pede ali é maravilhoso, até o enrolado de salmão skin, que é básico. Na varanda do Shiro (Graça), meu temaki tradicional preferido é o Maria Rita: dyo, shimeji, molho tarê, massaro e arroz. O temaki do chef é um show à parte, mas ao contrário dos tradicionais, vem no prato e se come com garfo e faca.  Entretanto, o melhor prato que comi lá até agora foi o Doc Maki, que é um enrolado de polvo com ceviche. É de chorar!

Um outro restaurante muito bom daqui de Salvador é o Ercolano. Um prato especialíssimo de lá é a codorna recheada com arroz selvagem. Vale a pena!

Mudando para o assunto pizza, fico dividida entre as pizzas: Sinfonia de cogumentos (shitake, shimeji, champignon da Pizzaria Napoletana, na Mouraria, e a pizza Gramute (presunto, champignon, alho torrado e gorgonzola)) da Companhia da Pizza no Rio Vermelho. Na dúvida, vou nas duas :)

Mas o prato campeão dos campeões, que permanece na minha lista há algum tempo é o Polvo à Espanhola, do The Bagel Bistrot na Praia do Forte. Já comi este prato umas quatro vezes e toda vez saio de lá em êxtase. Da última vez que fui lá, substituíram as batatas pelo arroz negro e ficou ainda melhor. É o próprio dono do restaurante quem faz os pratos, sempre no capricho!

Polvo à espanhola, The Bagel Bistrot, Praia do Forte

Como sou baiana, vocês podem estar se perguntando: e cadê a moqueca? Não sou muito fã, por achar que é um prato pesado, mas se tiver que escolher, opto pela moqueca de siri mole do Ki-Mukeka.

Há alguns anos, comi uma lasgosta inesquecível também no Oui, Marina do Contorno. Se não estou enganada, era passada na manteiga com ervas acompanhada com um arroz branco simples: não precisava de mais nada. Lembro-me também que na entrada vinham croissants sem recheios, que foram os melhores que já comi na capital baiana.

Depois faço um post sobre as minhas sobremesas favoritas!

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ópera Carmen

A maioria das pessoas nunca teve oportunidade, ou talvez vontade, de assistir uma ópera. Neste último sábado, fui conferir no TCA a ópera Carmen, do compositor francês Bizet. Pelo nome, eu achei que seria em espanhol, mas descobri lá que seria em francês. Calma! Tem legenda, caso contrário seria inviável para os pobres mortais.


Primeiro ato da ópera Carmen.

Novata em óperas, fiquei surpresa ao ver que a orquestra ficou em um espaço no nível inferior do palco. Vejam na foto acima o "buraco" iluminado na frente do palco. Atentem também para a legenda.

Quando as cortinas se abriram, outra surpresa: muitos atores no palco, como eu não havia visto em nenhuma peça. Os figurinos e cenários estavam impecáveis, um trabalho extremamente bem feito. Sabem de onde é a produção? Baiana!!! Fiquei muito orgulhosa de ver que um espetáculo desta qualidade foi feito aqui. A ALBA (Associação Lírica da Bahia), junto a a OSBA (Orquestra Sinfônica da Bahia) deram show!

Encerramento da Ópera Carmen.

Além da belíssima produção, a história foi interessante. Carmen era uma cigana muito sedutora que aprontou bastante em Sevilha, Espanha.

No total foram quatro atos, tendo começado às 20:00 e terminado às 23:30. Pela falta de conhecimento da minha parte, não sabia que podíamos sair da sala entre os atos, tem um pequeno intervalo de dez minutos, entretanto a fome bateu e eu já estava esperta entre o segundo e terceiro atos. Com isso, assim que as cortinas se fecharam, fui rapidinho ao café do TCA.

O TCA estava lotado. Espero que tenham mais iniciativas como essa por aqui.


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Livros

Desde adolescente, tomei gosto pela leitura. Livros sempre fizeram meus olhos brilharem. Eu aproveitava bem a biblioteca do colégio, que não tinha apenas livros didáticos, e a locadora de livros ao lado do trabalho do meu pai.

Hoje, ao ir no shopping, as livrarias são paradas obrigatórias e confesso que já cheguei até a ler dois livros inteiros por lá mesmo. Gosto de temas variados e as minhas últimas leituras têm sido sobre psicologia, comportamento, indo até fotografia, idiomas e imóveis. Listo abaixo, os livros que li durante este ano (e dos quais eu me lembro):

  • Feliz por nada, Martha Medeiros;
  • A menina que roubava livros, Markus Zusak;
  • A cura de Schopenhauer, Irvin Yalom;
  • Mentiras no Divã, Irvin Yalom;
  • Imóveis, Luiz Calado;
  • É Tudo Tão Simples, Danuza Leão;
  • Guia Completo de Fotografia, National Geographic; (ainda em leitura)

As próximas leituras devem incluir:
  • A Sombra do Vento;
  • O Sétimo Selo;
  • O visconde partido ao meio; 
  • Nós, os humanos; (conclusão da leitura)

Outros posts sobre minhas leituras:



sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Agosto está no final

O mês foi agitado, repleto de aniversários (sete!), incluindo o meu. Adoro eventos, mas este mês supera qualquer outro. Ainda assim, consegui ler dois bons livros: A Cura de Schopenhauer e Mentiras no Divã, ambos de Irvin Yalom.

Viver em sociedade também custa caro. Estar presente em tantos eventos também significa gastar. É preciso estar adequadamente vestida e frequentar lugares. Não é fácil não.
 
Depois de período assim, é bom descansar. Estou precisando, não paro um minuto. Quero ficar mais quieta, sem tantos compromissos, responsabilidades. Vamos ver se consigo.

E que venha setembro! Que seja tão fantástico quanto o do ano passado :)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cansei...

Cansei de vincular a minha felicidade às decisões dos outros. Cada um precisa ser responsável, minimamenete, pela sua própria vida. Que poder tenho eu de mudar? Quase nulo ou o esforço é exponencialmente maior do que o benefício trazido.

Preciso me lembrar da filosofia budista que prega o desapego, tanto a coisas materiais, quanto a pessoas e situações. Afinal, tudo passa, nada é permanente.

A nossa saúde, tanto física quanto mental, é mais importante do que qualquer coisa. Preciso me lembrar disso também. Percebo que, muitas vezes, somos influenciados pelo julgamento das pessoas, sobre o que podem achar de alguma atitude ou decisão. Entretanto, cada um é que conhece "a dor e a delícia de ser o que é", parafrasenado meu ídolo Caetano.

Bola pra frente! A gente vai tentando aprender essa disciplina que se chama VIDA. Mais um ano a ser completado na próxima quinta :) Tenho muito a comemorar também, tirando as pedras do caminho.

sábado, 11 de agosto de 2012

Macadâmia

Até hoje, eu só havia comido macadâmia em tortas (a da Tortarelli é uma das minhas preferidas) e chocolates. Tem até sabonete líquido "com" macadâmia e sempre fiquei curiosa para experimentá-la in natura. Hoje, encontrei no Grão de Arroz e matei a minha curiosidade. É muuuuito saborosa e, como todas as nozes, faz "croc".



Fui pesquisar um pouco e vi que a macadâmia tem origem na Austrália e que é plantada no Brasil desde a década de 70. O único defeito que encontrei nela foi a quantidade de calorias: 647 cal por 100 g. Então, ela não poderá participar do meu lanchinho, hoje composto por bananas passas, amêndoas, tâmaras e figos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Schopenhauer

Neste final de semana, devorei, em 24 horas, o livro "A cura de Schopenhauer", do autor Irvin Yalom. O livro me atraiu por lidar com temas como o autoconhecimento, morte e filosofia, tendo por pano de fundo a vida do filósofo inglês Schopenhauer.

Ele teve uma vida muito isolada, por opção, e tinha idéias bastante fortes e pessimistas para a época, até mesmo considerando-se os dias atuais. Apresento aqui algumas frases dele:


"Num frio dia de Inverno, alguns porcos-espinhos juntaram-se para se aquecerem com o calor dos seus corpos, para não enregelarem. Mas depressa viram que se estavam a picar e afastaram-se. Quando de novo ficaram com frio e se juntaram, repetiu-se a necessidade de se manterem separados até descobrirem a distância adequada a que se podem tolerar. Assim é na sociedade, onde o vazio e a monotonia fazem com que os homens se aproximem, mas os seus múltiplos defeitos, desagradáveis e repelentes, fazem com que se afastem."

"A alegria e a despreocupação da nossa juventude deve-se, em parte, ao fato de estarmos subindo a montanha da vida e não vermos a morte que nos aguarda do outro lado" .

"Se não conto o meu segredo, ele é o meu prisioneiro. Se o deixo escapar, sou prisioneiro dele. A árvore do silêncio dá frutos de paz".


"A primeira regra para não ser um brinquedo nas mãos de qualquer velhaco, nem ridicularizado por qualquer imbecil, é manter-se reservado e distante".


"Poucas coisas deixam as pessoas tão satisfeitas quanto ouvir algum problema ou constatar alguma fraqueza em você".


"Em primeiro lugar, o homem nunca é feliz, porém passa a vida lutando por algo, pensando que vai fazê-lo feliz, não consegue, e, quando consegue, se desaponta: é um náufrago que chega ao porto sem mastros nem cordames. Portanto, não se trata de ser feliz ou infeliz, pois a vida não é senão o momento presente, que está sempre sumindo e, finalmente, se acaba".


"A vida pode ser comparada a um bordado que no começo da vida vemos pelo lado direito e, no final, pelo avesso. O avesso não é tão bonito, mas é mais esclarecedor, pois deixa ver como são dados os pontos".


"Visto da juventude, a vida é um longo futuro; a partir da velhice, parece um curto passado. Quando partimos num navio, as coisas na praia vão diminuindo e ficando mais difíceis de distinguir; o mesmo ocorre com todos os fatos e atividades do nosso passado" .


Pensamentos fortes, não? Vale a reflexão.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Em busca da barriga chapada


Um dos sonhos (dentre muitos!!!) de toda mulher normal é ter uma barriga chapada. E não venham me dizer que é mentira, porque se pode até achar que o custo-benefício não vale a pena, mas que é lindo, é e ponto.
Descrevo aqui minha experiência na busca por esse objetivo, embora nunca tenha sido uma obsessão.

Aos 28 anos, me dei conta que eu nunca havia feito atividade física :O. Como os 30 estavam batendo na porta (a esta altura, já estão instalados), quis iniciar para que a gravidade não começasse a mostrar os seus efeitos. Então, entrei no pilates, principalmente porque meu plano de saúde da época pagava tudo e era perto do meu trabalho. Na época, apesar de magra, eu não estava satisfeita com a barriga, pois continuo achando um horror ser magra e ter barriga proeminente. Então, praticamente, nas aulas, eu fazia cerca de 500 abdominais e o que sobrava do tempo, eu usava para os outros exercícios. Os fisioterapeutas se referiam a mim como Patty Abdominal (não é, Ana?). Comecei e, até hoje (5 anos depois), faço duas vezes por semana, uma hora e vinte minutos de aula.

Desde o início, me disseram que o pilates demorava mais a apresentar resultados do que a academia. Então, mantive a disciplina, mas não esperava ficar com barriga de tanquinho rapidamente. Meu abdômen e meu corpo mudaram bastante, para melhor, entretanto nada de barriga chapada. Conversando com os fisioterapeutas e lendo sobre o assunto, descobri que apenas abdominais não resolvem: é preciso fazer exercício aeróbico. Por questões profissionais, não pude fazer atividade aeróbica por um bom tempo, apenas elíptico uma vez por semana no pilates por cerca de um ano. Assim que pude, comecei a correr e o fiz, de forma bastante disciplinada (2 a 3 vezes por semana), por exatamente um ano, quando completei a 3a Corrida Noturna do Litoral Norte.

Todo mundo acha, inclusive eu, que correndo e fazendo abdominal, está tudo resolvido com a barriga, certo? Quase... Acontece que correndo, eu tinha muito mais fome e chegava desesperada para comer. Meu abdômen ficou legal, digamos, mas e a minha barriga chapada?? Ainda não...

Vale ressaltar que considero minha dieta do dia a dia bem razoável. Vejam e avaliem:
  • Não como manteiga nem margarina;
  • Raramente bebo refrigerante, sempre prefiro água de côco e suco;
  • Não coloco açúcar nem adoçante nos sucos;
  • Só tomo leite e iogurte desnatados;
  • Consumo peito de perú light ou blanket, nada de mortadela, presunto cozido, nem salame;
  • Geralmente consumo mussarela light ou polenguinho ou mussarela de búfala;
  • Sempre como pão integral;
  • Evito frituras e comidas gordurosas;
  • Sempre que posso, tomo sopa à noite;
  • Furo da dieta 1: não aguento ver uma torta, conheço todas da Viva Gula, Tortarelli, Doces Sonhos. Entretanto, meu consumo se concentra no final de semana;
  • Furo da dieta 2: adoro comer massa. Afe!! Adoro um pratão!
  • Furo da dieta 3: bebo vinho duas vezes por semana.

Eu sei que para ter o corpo perfeito, é preciso ter uma dieta rigorosa, mas mesmo desejando ter uma barriga chapada, no momento, não considero que valha a pena entrar numa dieta restritiva, afinal teria que abrir mão dos meus doces? Vamos deixar para quando for realmente necessário e não apenas vaidade. 

Após observações e análises, cheguei à conclusão que o peso ideal para mim é 58 kg em 1,68 m e recentemente, eu atingi 60 kg. Não curti e já resolvi esse problema: fiz uma dieta por conta própria por dois meses e consegui perder 2 kg. Está ótimo assim. Ficaria perfeito com a barriga chapada, mas perder mais peso implica em perder perna, perder bunda e não quero isso.
Compartilho com vocês como consegui perder esses dois quilos:
  • Reduzi à metade a quantidade de pão: ao invés de duas fatias, apenas uma pela manhã.
  • Para lanches entre as refeições (manhã e tarde), comprei frutas secas (tâmaras, figo, banana passa) e amêndoas. Assim, quando estou desesperada por um doce, como essas coisinhas ao invés de chocolate.
  • A noite, reduzi bastante o pão. Descobri uma saladinha de atum no supermercado que vem pronta e é suficiente (150 g) para me alimentar.
  • Sempre que posso, tomo sopa à noite. Compro daquelas Vono.
  • Voltei a fazer aeróbico. Aqui em casa agora tem uma bicicleta ergométrica e faço meia hora duas vezes por semana.
  • No almoço, tento comer menos carboidrato, dando preferência a peixe com salada e uma pequena porção de massa quando não resisto. Estou tentando não passar das 400 g. Acreditem que, se deixar, eu como mais de meio quilo!
Estou muito mais satisfeita com meus 58 kg em comparação com os 60 kg. O desafio agora é manter. 

Minha tentativa de reduzir medidas abdominais não terminou! Comprei um cupom de massagens redutoras no ClickOn. Ontem, foi o meu primeiro dia na Fisiocurves, que incluiu: massagem modeladora (dói muito, parece beliscão na barriga), eletrolipólise (4 agulhas de acunpuntura na barriga ligadas a eletrodos que dão choques e deixam a barriga formigando) e drenagem linfática. Sempre tive curiosidade de saber se funciona e terei essa resposta ao final das sessões, em meados do próximo mês. Relatarei os resultados aqui. Aguardem!


P.S.: Após alguns meses sem novas postagens, quero retomar as atividades blogueiras. Tentarei escrever pelo menos uma vez por semana. :)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

O que me faz feliz?

Tendo como inspiração o e-mail que recebi de uma amiga, cito aqui pequenas coisas que me fazem feliz e que muitas vezes não valorizamos porque queremos encontrar a felicidade em algo mais grandioso e de difícil alcance. Cito, não necessariamente na ordem de prioridade:

1. Ter liberdade de ir e vir sem depender de ninguém. Muitas vezes me pego feliz dirigindo dentro do carro indo para onde eu tenho vontade a qualquer hora do dia ou da noite. Para mim, isto não tem preço! Ouvindo aquela música que adoro então... :)

2. Ter saúde!!!

3. Dormir na hora que tenho vontade e por quanto tempo quero. Raro, mas é uma delícia!

4. Receber a ligação do seu amor no meio do dia dizendo que quer te ver;

5. Comer aquela torta que adoro! As minhas preferidas são as geladas: alemã e macadâmia da Tortarelli.

6. Tomar um banho bem gostoso, sem pressa e podendo usar todos os cosméticos que adoro para sair bem cheirosa e limpinha.

7. Sair do salão com as unhas feitas;

8. Dormir e acordar com seu amor;

9. Ter as contas sempre em dia;

10. Viajar para onde desejo;

11. Comprar roupas e se achar linda com as novas aquisições;

12. Assistir o por do sol;

13. Olhar-se no espelho e ficar contente com o que vê.

14. Passear à beira do mar;