terça-feira, 13 de novembro de 2012

Excesso de informação

Estamos cercados, todos os dias, pelas mais diversas fontes de informação: internet, SMS, outdoors, busdoors, celular, jornais, revistas, anúncios dentro de elevadores e até mesmo em portas de banheiros de bares e restaurantes. Se antes tínhamos que buscar pela informação, hoje ela nos persegue com voracidade!

É muito fácil encontrar respostas para várias de nossas dúvidas e opiniões diversas das pessoas sobre assuntos em geral. Estamos na era da informação. Sob outro ângulo, este excesso pode nos sufocar, o que depende do uso que cada um faz da informação a quem tem acesso. Por exemplo, considerando-se duas pessoas que estejam inseridas em contextos de informação semelhantes, a absorção que cada um faz depende do interesse delas. As mais ávidas irão converter o máximo que puderem em conhecimento, enquanto as outras irão descartar o que não lhes desperte interesse.

Na teoria, quanto mais conhecimento melhor, mas, na prática, isto é uma fonte potencial de estresse. Viver em uma sociedade conectada e bem informada nos incita à competição, afinal hoje fica mais difícil justificar o desconhecimento sobre alguns temas: a informação está ao alcance da sua mão, literalmente. Antes, para entender sobre algum assunto específico, tínhamos que consultar um profissional. Hoje, fazemos uma busca no Google. Há limites para esta facilidade, pois não podemos entender de tudo e as fontes não são sempre confiáveis. Além disso, começamos a nos preocupar em excesso com coisas que não deveríamos.

Precisamos nos policiar sobre esse bombardeio diário. Em alguns casos, a ignorância é uma benção. Não devemos nos cobrar ter tanto conhecimento, apenas aquilo que nos seja realmente útil.

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