segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Detalhes

Sou detalhista e perfeccionista e, assim, tudo que me disponho a fazer abrange um grande cuidado para que as coisas funcionem da melhor forma possível. Esta forma de agir, entretanto, implica em um grande dispêndio de energia, para que nada dê errado, tentando evitar infortúnios. Estou reavaliando se esta é a melhor maneira de agir diante da vida...

Em apenas uma semana, tive inúmeros exemplos de que a minha atenção aos detalhes me poupou de possíveis aborrecimentos. Seguem alguns situações:

1. Agendei um compromisso e a pessoa responsável marcou a data errada. Se eu não tivesse conferido atentamente, mais adiante eu teria gastar uma grana para consertar o problema, já que eu não teria como provar que foi engano da atendente;

2. Hoje, peguei com a médica a requisição para um exame e, se eu não tivesse conferido, teria feito o exame errado. Tive que voltar a ela e solicitar uma nova requisição. Esta realmente foi o cúmulo! Não posso confiar nem nos médicos;

3. Submeti-me a um exame médico de imagem hoje e fui eu quem tive que perguntar ao técnico se eu podia engolir saliva enquanto o exame estava sendo feito. A resposta foi não. E se eu não tivesse perguntado? Provavelmente, o exame não teria saído com a precisão necessária;

4. Agendei um serviço no carro e fiz duas solicitações: uma importante e outra menos relevante. A concessionária estava preocupada em resolver a primeira, referente a uma falha interna deles, e não deu importância à segunda. Ao pegar o carro, perguntei se tinham visto a segunda solicitação, resposta: "Não, senhora, mas pode trazer o carro novamente se for necessário". E se eu não tivesse perguntado? Eu não iria saber e poderia resultar em um problema maior.


Acima, registrei apenas fatos associados a profissionais (que deveriam ser responsáveis pela execução dos seus trabalhos), nem mencionei questões pessoais do dia a dia. Fico me perguntando até que ponto eu devo continuar agindo assim, porque é muito estressante ter que se preocupar com todos os detalhes, mas as possibilidades de as coisas darem errado se não ficarmos atentos é alta, conforme demonstram os exemplos acima.

Tem horas que dá vontade de chutar o balde para várias coisas e ver o que acontece. Um dia ainda faço isso! :) Acho que me preocupo demais...

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