quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Que furada...

Agora há pouco eu estava retornando da Cidade Baixa e peguei o maior pé d´água! Em poucos minutos, várias ruas ficaram alagadas!

Ainda bem que já estou em casa e meu carro não se afogou, porque havia muitos pontos de alagamento, pelos quais achei que não iria passar incólume: a água já estava na altura da descarga e eu lá na 1a marcha, pianinho.

Antes de passar pelo túnel Américo Simas, entretanto, uma cena me desarmou e percebi que eu não poderia me aborrecer com os alagamentos: um morador de rua estava sentado no viaduto, encostado na grade, enrolado por um plástico preto, apenas com o rosto descoberto e com uma feição de sofrimento por estar naquela situação. E a gente reclama...

O desafio seguinte foi o túnel Américo Simas. Estava tudo engarrafado e a chuva continuava forte. Quando eu estava no meio, parada com o pé no freio, percebi que o carro da frente estava se aproximando e cheguei a achar que eu não estava freiando adequadamente e pisei mais no freio e o carro continuava vindo até encostar no meu carro. Cheguei a pensar que os meus freios estavam com problema. O motorista do carro da frente saiu sem camisa e com cara de zangado e, eu ainda sem entender a situação, perguntei: "Eu estava com o pé no freio, o senhor deu ré?". E ele respondeu: "E daí, qual o problema? Você bateu no fundo do meu carro.". Neste exato momento, percebi que o erro havia sido dele e que ele queria jogar a culpa em mim, até porque estávamos em uma leve inclinação e provavelmente ele deixou o carro solto. Dei uma ré no carro, ele viu que nada foi danificado e foi embora, mas mesmo que tivesse ocorrido alguma coisa, eu não ia contestar, porque percebi que a intenção dele era procurar briga mesmo estando errado. E minha vida pe mais importante do que qualquer dinheiro.

Estou feliz por ter chegado bem em casa :) Ufa!

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