sábado, 3 de setembro de 2011

Confusão entre os sexos

Os tempos mudaram, é verdade, e também as relações. Está cada vez mais difícil conciliar as vontades entre homens e mulheres. Um não sabe o que esperar do outro porque está tudo muito confuso nas várias áreas: comportamental, financeira e sexual. Para ilustrar, cito alguns exemplos a seguir.

Os homens querem mulheres independentes, e ao mesmo tempo, dóceis e frágeis, para que possam se sentir protetores, mesmo sem serem. Até meu guru Flávio Gikovate disse, em um dos seus programas de rádio da CBN, que as mulheres não devem mostrar completamente a sua autonomia aos homens para que eles não fiquem intimidados. Enquanto isso, as mulheres desejam exatamente uma figura protetora, que as faça se sentir seguras, mas o preço disso pode ser a submissão, o que não combina com os tempos atuais. 

Indo para o campo comportamental, quando um homem e uma mulher começam a se relacionar, a grande dúvida é como agir: demonstrar um interesse maior pode assustar o cidadão, cujo comportamento padrão é não querer envolvimento afetivo. Por outro lado, caso a mulher não demonstre, pode ser compreendida como alguém que também não quer compromisso. Tudo muito complicado nesses tempos modernos.

Hoje em dia, a diversidade de tipos de relacionamento dificulta a compreensão dos papéis masculino e feminino, ao invés de facilitar a aproximação entre as pessoas. Apenas lembrando de alguns rótulos: ficante, ficante fixo, peguete  (termo horrível, mas amplamente utilizado), namorado, namorido, marido, amizade colorida, flashback. Seria ótimo se as pessoas viessem com um manual, indicando claramente o que desejam para evitar perda de tempo de ambas as partes.

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