quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Tentando pensar menos

O nome deste blog reflete a grande quantidade de pensamentos que povoa minha mente o tempo todo. Em muitos aspectos da vida, é bastante útil refletir, analisar, criticar e, de certa forma, é uma vantagem competitiva na selva em que vivemos fazer bom uso do nosso mais complexo orgão: o cérebro. Entretanto, há horas que sinto inveja das pessoas que simplesmente vivem sem pensar tanto, enquanto eu sempre estou em busca do caso ótimo, do melhor custo benefício e tento me antecipar a situações difíceis que eu possa evitar. 

Já li um pouco sobre meditação e acho que é um possível caminho para controlar os pensamentos, mas como nada é de graça, um cursinho de uma semana de meditação transcendental custa quase R$ 1.500,00. Fiquei estressada!!! :) 

Hoje ouvi a seguinte frase: "se você fosse ignorante, não iria ter tantas preocupações". Muito animador! Lembrei-me então de um texto recente de Lya Luft citado por um amigo que diz "... quanto mais inteligente se é, mais possibilidade de ser infeliz, porque analisa o mundo, a vida, tudo, e o resultado tende a não ser cor-de-rosa". Juntando-se as duas frases, concluí que se eu fosse burra e ignorante seria mais feliz? E agora? Saindo das conclusões extremadas, Lya Luft encerra o seu artigo assim: "Uma boa rima para felicidade pode ser simplicidade". É isso! As pessoas inteligentes e cultas podem ser felizes sendo simples. 

Na minha concepção, ser simples significa abstrair e pensar que várias coisas não nos competem, eliminar tarefas, compromissos e tudo mais que seja desnecessário para nos deixar satisfeitos. Por onde começar?

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