sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Agosto está no final

O mês foi agitado, repleto de aniversários (sete!), incluindo o meu. Adoro eventos, mas este mês supera qualquer outro. Ainda assim, consegui ler dois bons livros: A Cura de Schopenhauer e Mentiras no Divã, ambos de Irvin Yalom.

Viver em sociedade também custa caro. Estar presente em tantos eventos também significa gastar. É preciso estar adequadamente vestida e frequentar lugares. Não é fácil não.
 
Depois de período assim, é bom descansar. Estou precisando, não paro um minuto. Quero ficar mais quieta, sem tantos compromissos, responsabilidades. Vamos ver se consigo.

E que venha setembro! Que seja tão fantástico quanto o do ano passado :)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Cansei...

Cansei de vincular a minha felicidade às decisões dos outros. Cada um precisa ser responsável, minimamenete, pela sua própria vida. Que poder tenho eu de mudar? Quase nulo ou o esforço é exponencialmente maior do que o benefício trazido.

Preciso me lembrar da filosofia budista que prega o desapego, tanto a coisas materiais, quanto a pessoas e situações. Afinal, tudo passa, nada é permanente.

A nossa saúde, tanto física quanto mental, é mais importante do que qualquer coisa. Preciso me lembrar disso também. Percebo que, muitas vezes, somos influenciados pelo julgamento das pessoas, sobre o que podem achar de alguma atitude ou decisão. Entretanto, cada um é que conhece "a dor e a delícia de ser o que é", parafrasenado meu ídolo Caetano.

Bola pra frente! A gente vai tentando aprender essa disciplina que se chama VIDA. Mais um ano a ser completado na próxima quinta :) Tenho muito a comemorar também, tirando as pedras do caminho.

sábado, 11 de agosto de 2012

Macadâmia

Até hoje, eu só havia comido macadâmia em tortas (a da Tortarelli é uma das minhas preferidas) e chocolates. Tem até sabonete líquido "com" macadâmia e sempre fiquei curiosa para experimentá-la in natura. Hoje, encontrei no Grão de Arroz e matei a minha curiosidade. É muuuuito saborosa e, como todas as nozes, faz "croc".



Fui pesquisar um pouco e vi que a macadâmia tem origem na Austrália e que é plantada no Brasil desde a década de 70. O único defeito que encontrei nela foi a quantidade de calorias: 647 cal por 100 g. Então, ela não poderá participar do meu lanchinho, hoje composto por bananas passas, amêndoas, tâmaras e figos.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Schopenhauer

Neste final de semana, devorei, em 24 horas, o livro "A cura de Schopenhauer", do autor Irvin Yalom. O livro me atraiu por lidar com temas como o autoconhecimento, morte e filosofia, tendo por pano de fundo a vida do filósofo inglês Schopenhauer.

Ele teve uma vida muito isolada, por opção, e tinha idéias bastante fortes e pessimistas para a época, até mesmo considerando-se os dias atuais. Apresento aqui algumas frases dele:


"Num frio dia de Inverno, alguns porcos-espinhos juntaram-se para se aquecerem com o calor dos seus corpos, para não enregelarem. Mas depressa viram que se estavam a picar e afastaram-se. Quando de novo ficaram com frio e se juntaram, repetiu-se a necessidade de se manterem separados até descobrirem a distância adequada a que se podem tolerar. Assim é na sociedade, onde o vazio e a monotonia fazem com que os homens se aproximem, mas os seus múltiplos defeitos, desagradáveis e repelentes, fazem com que se afastem."

"A alegria e a despreocupação da nossa juventude deve-se, em parte, ao fato de estarmos subindo a montanha da vida e não vermos a morte que nos aguarda do outro lado" .

"Se não conto o meu segredo, ele é o meu prisioneiro. Se o deixo escapar, sou prisioneiro dele. A árvore do silêncio dá frutos de paz".


"A primeira regra para não ser um brinquedo nas mãos de qualquer velhaco, nem ridicularizado por qualquer imbecil, é manter-se reservado e distante".


"Poucas coisas deixam as pessoas tão satisfeitas quanto ouvir algum problema ou constatar alguma fraqueza em você".


"Em primeiro lugar, o homem nunca é feliz, porém passa a vida lutando por algo, pensando que vai fazê-lo feliz, não consegue, e, quando consegue, se desaponta: é um náufrago que chega ao porto sem mastros nem cordames. Portanto, não se trata de ser feliz ou infeliz, pois a vida não é senão o momento presente, que está sempre sumindo e, finalmente, se acaba".


"A vida pode ser comparada a um bordado que no começo da vida vemos pelo lado direito e, no final, pelo avesso. O avesso não é tão bonito, mas é mais esclarecedor, pois deixa ver como são dados os pontos".


"Visto da juventude, a vida é um longo futuro; a partir da velhice, parece um curto passado. Quando partimos num navio, as coisas na praia vão diminuindo e ficando mais difíceis de distinguir; o mesmo ocorre com todos os fatos e atividades do nosso passado" .


Pensamentos fortes, não? Vale a reflexão.