terça-feira, 17 de julho de 2012

Em busca da barriga chapada


Um dos sonhos (dentre muitos!!!) de toda mulher normal é ter uma barriga chapada. E não venham me dizer que é mentira, porque se pode até achar que o custo-benefício não vale a pena, mas que é lindo, é e ponto.
Descrevo aqui minha experiência na busca por esse objetivo, embora nunca tenha sido uma obsessão.

Aos 28 anos, me dei conta que eu nunca havia feito atividade física :O. Como os 30 estavam batendo na porta (a esta altura, já estão instalados), quis iniciar para que a gravidade não começasse a mostrar os seus efeitos. Então, entrei no pilates, principalmente porque meu plano de saúde da época pagava tudo e era perto do meu trabalho. Na época, apesar de magra, eu não estava satisfeita com a barriga, pois continuo achando um horror ser magra e ter barriga proeminente. Então, praticamente, nas aulas, eu fazia cerca de 500 abdominais e o que sobrava do tempo, eu usava para os outros exercícios. Os fisioterapeutas se referiam a mim como Patty Abdominal (não é, Ana?). Comecei e, até hoje (5 anos depois), faço duas vezes por semana, uma hora e vinte minutos de aula.

Desde o início, me disseram que o pilates demorava mais a apresentar resultados do que a academia. Então, mantive a disciplina, mas não esperava ficar com barriga de tanquinho rapidamente. Meu abdômen e meu corpo mudaram bastante, para melhor, entretanto nada de barriga chapada. Conversando com os fisioterapeutas e lendo sobre o assunto, descobri que apenas abdominais não resolvem: é preciso fazer exercício aeróbico. Por questões profissionais, não pude fazer atividade aeróbica por um bom tempo, apenas elíptico uma vez por semana no pilates por cerca de um ano. Assim que pude, comecei a correr e o fiz, de forma bastante disciplinada (2 a 3 vezes por semana), por exatamente um ano, quando completei a 3a Corrida Noturna do Litoral Norte.

Todo mundo acha, inclusive eu, que correndo e fazendo abdominal, está tudo resolvido com a barriga, certo? Quase... Acontece que correndo, eu tinha muito mais fome e chegava desesperada para comer. Meu abdômen ficou legal, digamos, mas e a minha barriga chapada?? Ainda não...

Vale ressaltar que considero minha dieta do dia a dia bem razoável. Vejam e avaliem:
  • Não como manteiga nem margarina;
  • Raramente bebo refrigerante, sempre prefiro água de côco e suco;
  • Não coloco açúcar nem adoçante nos sucos;
  • Só tomo leite e iogurte desnatados;
  • Consumo peito de perú light ou blanket, nada de mortadela, presunto cozido, nem salame;
  • Geralmente consumo mussarela light ou polenguinho ou mussarela de búfala;
  • Sempre como pão integral;
  • Evito frituras e comidas gordurosas;
  • Sempre que posso, tomo sopa à noite;
  • Furo da dieta 1: não aguento ver uma torta, conheço todas da Viva Gula, Tortarelli, Doces Sonhos. Entretanto, meu consumo se concentra no final de semana;
  • Furo da dieta 2: adoro comer massa. Afe!! Adoro um pratão!
  • Furo da dieta 3: bebo vinho duas vezes por semana.

Eu sei que para ter o corpo perfeito, é preciso ter uma dieta rigorosa, mas mesmo desejando ter uma barriga chapada, no momento, não considero que valha a pena entrar numa dieta restritiva, afinal teria que abrir mão dos meus doces? Vamos deixar para quando for realmente necessário e não apenas vaidade. 

Após observações e análises, cheguei à conclusão que o peso ideal para mim é 58 kg em 1,68 m e recentemente, eu atingi 60 kg. Não curti e já resolvi esse problema: fiz uma dieta por conta própria por dois meses e consegui perder 2 kg. Está ótimo assim. Ficaria perfeito com a barriga chapada, mas perder mais peso implica em perder perna, perder bunda e não quero isso.
Compartilho com vocês como consegui perder esses dois quilos:
  • Reduzi à metade a quantidade de pão: ao invés de duas fatias, apenas uma pela manhã.
  • Para lanches entre as refeições (manhã e tarde), comprei frutas secas (tâmaras, figo, banana passa) e amêndoas. Assim, quando estou desesperada por um doce, como essas coisinhas ao invés de chocolate.
  • A noite, reduzi bastante o pão. Descobri uma saladinha de atum no supermercado que vem pronta e é suficiente (150 g) para me alimentar.
  • Sempre que posso, tomo sopa à noite. Compro daquelas Vono.
  • Voltei a fazer aeróbico. Aqui em casa agora tem uma bicicleta ergométrica e faço meia hora duas vezes por semana.
  • No almoço, tento comer menos carboidrato, dando preferência a peixe com salada e uma pequena porção de massa quando não resisto. Estou tentando não passar das 400 g. Acreditem que, se deixar, eu como mais de meio quilo!
Estou muito mais satisfeita com meus 58 kg em comparação com os 60 kg. O desafio agora é manter. 

Minha tentativa de reduzir medidas abdominais não terminou! Comprei um cupom de massagens redutoras no ClickOn. Ontem, foi o meu primeiro dia na Fisiocurves, que incluiu: massagem modeladora (dói muito, parece beliscão na barriga), eletrolipólise (4 agulhas de acunpuntura na barriga ligadas a eletrodos que dão choques e deixam a barriga formigando) e drenagem linfática. Sempre tive curiosidade de saber se funciona e terei essa resposta ao final das sessões, em meados do próximo mês. Relatarei os resultados aqui. Aguardem!


P.S.: Após alguns meses sem novas postagens, quero retomar as atividades blogueiras. Tentarei escrever pelo menos uma vez por semana. :)