terça-feira, 31 de agosto de 2010

Retrospectiva do mês de agosto

Frase que resume o mês de agosto para mim: expansão de horizontes e autoconhecimento.

Precisei me reinventar neste mês de agosto, para não ficar na mesmice. Os resultados foram ótimos! Apesar de ter começado o mês meio "borocochô", reverti essa tendência em mil atividades! Apenas lembrando que neste mês eu:

Enfim, expandi e continuarei expandindo os meus horizontes e idéias para viver de uma forma cada vez mais leve neste mundo complexo. E o autoconhecimento é fundamental neste caminho!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quarto dia de corrida - Estou feliz!

Contando mais uma vez com a companhia do meu querido amigo Julinho, acabei de chegar de mais um dia de corrida. E estou muito feliz hoje! No total, corremos 4,8 km!

Primeiramente, caminhamos rápido por 800 metros. Em seguida, corremos 2,6 km direto sem parar e sem ficar esbaforidos. Aguentávamos seguir mais, mas estamos indo com calma. Aí, andamos até a barraquinha de água de côco, por uns 400 metros. Depois, voltamos a correr e percorremos 2,2 km sem parar, em cerca de 15 minutos. O primeiro trecho, infelizmente, não foi cronometrado. Somando-se tudo, fizemos 6 km hoje!!

Hoje, seguimos a idéia do último post: correr sem apertar o ritmo, para alcançar trechos cada vez maiores. E deu certo!

Estou muito feliz com a evolução desses dias de corrida! Se continuar assim, conseguiremos percorrer os 5 km desejados!

domingo, 29 de agosto de 2010

Perdi meu carro no Salvador Shopping

Após curtir uma tarde e início de noite muito agradáveis no sábado, que incluíram assistir a outra parte do filme A Origem (por motivos de força maior eu só havia assistido a primeira metade) e muito papo cabeça e divertido na Viva Gula, decidimos ir continuar a conversa em um barzinho. Assim, saímos do Salvador Shopping às 22:10. Dividimo-nos e eu segui no meu carro e o combinado foi nos encontramos lá.

Lembrei-me da localização do carro: G2D Verde. Desci a escada rolante e, não me lembrava do local exato onde havia estacionado, mas achei que indicação era suficiente. Olhei toda a área G2D Verde e não encontrei, repeti o processo por mais umas duas vezes cuidadosamente. Comecei a ficar preocupada porque eu havia memorizado mas, mesmo assim, nada de encontrar. Vi uma moto da segurança passando e chamei-o. Pedi a ajuda e sabem o que eu ouvi? "Senhora, não vou poder ajudar porque está na minha hora, vou enviar outro motoqueiro aqui". Vocês acham que o outro motoqueiro apareceu? Claro que não, nosso amigo motoqueiro não estava preocupado com isso...

Eu já havia decidido comigo mesma que eu não ia me estressar, nem ficar de mau humor porque não valia a pena estragar um dia que foi tão bom e eu ainda queria aproveitar o resto da noite. Ao perceber que ninguém vinha me ajudar, tive que retornar ao shopping para pedir ajuda da segurança e assim o fiz. O segurança passou o rádio e foi comigo encontrar o motoqueiro. Dei a descrição do carro e após uns 10 minutos, finalmente meu carrinho foi encontrado. Estava no G2D Azul! Ao achá-lo, percebi que havia confundido a cor porque ao redor da escada rolante por onde subi a cor era verde e o carro estava na "fronteira" entre a área azul e a verde. Acontece!

Aí cerca de 40 minutos após começar a procurar o carro, finalmente saí do Salvador Shopping para curtir o resto da noite e percebi que realmente valeu a pena não me estressar.

Terceiro dia de corrida

Na sexta-feira, fui para o meu terceiro dia de corrida, agora sem ladeira! Novamente, aquecemos com uma caminhada de 5 minutos e depois começamos a correr. Observei que, logo ao começar a corrida, por estar com bastante disposição, a tendência é apertar o ritmo. Aí, corremos 1 km em 7 minutos. O resultado é que fiquei logo cansada e precisei parar para tomar uma água e descansar.

Depois da pausa, seguimos novamente correndo e o objetivo era percorrer um trecho maior, ainda que mais devagar. Aí, neste trecho conseguimos completar 2 km em cerca de 15 minutos. Assim, mantive os 3 km correndo e 2 km caminhando.

A conclusão é que o objetivo das próximas vai ser aumentar o trecho percorrido sem paradas, ainda que seja em um ritmo mais lento. Afinal, até o dia 5 de novembro, preciso completar um trecho de 5 km.

No dia seguinte, sábado, fui para minha aula de Pilates e minha fisioterapeuta (Joice) me alertou que eu preciso comer mais, para não emagrecer. Que chato, hein?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Ah, o amor!

Ah, o amor! Um tema que é, ao mesmo tempo, leve e complicado...

Aqui, fiz uma coletânea de textos que expressam a minha forma de pensar sobre o tema, destacando os trechos mais relevantes, como um aperitivo para que vocês leiam aqueles que considerarem mais interessantes.

Amar é renunciar?
http://www.antonioroberto.com.br/2009/05/31/artigo-amar-e-renunciar/

"Quando ajudamos alguém e esperamos algo em troca, ainda que seja gratidão, não estamos sendo bons, mas espertos."

"Existe uma grande diferença entre amor e “favor”. No amor, temos grande alegria em fazer algo por alguém e somos pagos no próprio ato de fazer. No favor, tudo o que fazemos é contabilizado e futuramente cobrado. Chamamos de ingrata a pessoa a quem prestamos um favor e na hora de pagar ela não o fez. Mesmo porque nada foi combinado com ela. Ingrato é aquele que não se vendeu aos nossos favores. As relações que se fazem através do binômio favor-gratidão, em geral são pesadas e de muito conflito porque elas se estabelecem através do jogo da renúncia."

Fortalecimento da relação
http://www.antonioroberto.com.br/2009/12/06/artigo-fortalecimento-da-relacao/

"Se não existir privacidade e individualidade de cada pessoa, a relação se torna opressiva, sufocante e simbiótica. A médio prazo essa mistura vai provocar a frieza e o tédio do relacionamento. Um dos parceiros começa a se afastar do outro, em busca de liberdade e o outro aumenta a tentativa de controle e de cobrança gerando muitos conflitos, brigas e, às vezes, violências. Se, por outro lado, não houver cuidado com a relação, através de objetos comuns, de brincadeiras comuns (viagens, cinema, jogos, danças, saídas com os amigos, festas, música, orações, etc.), de partilhamento de interesses e atividades, cada um vai vivendo sua vida e se perde a finalidade da relação."

O amor no terceiro milênio
http://www.flaviogikovate.com.br/artigos/texto/o_amor_no_terceiro_milenio.htm

"O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossas felicidades, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos."

"A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso - o que é muito diferente."

Amar ou Gostar
http://www.antonioroberto.com.br/2007/07/29/artigo-amar-ou-gostar/

"Temos que saber diferenciar o “amar” de “gostar”. O “gostar”, que originalmente se aplica às coisas, se refere à auto-satisfação: Eu gosto de chocolate, de cinema, de transar, de ser elogiado, etc. É um verbo egocêntrico, ligado ao prazer que sentimos na relação com o mundo. O “amar”, por outra forma, extrapola o conceito do nosso prazer imediato e contempla também a existência da outra pessoa, sobretudo nos seus direitos e desejos como pessoa humana, incluindo o principal deles que é viver em plenitude, ou seja, ser feliz.

No amor você deseja a felicidade do outro, se empenha nisso, se interessa por tudo o que possa ajudá-lo a estar bem consigo mesmo. Quando uma relação é baseada no “gostar” mútuo, as pessoas são coisificadas e a relação é sempre de uso e exploração. Uma relação que é ciumenta, possessiva é exatamente isso. O ciumento não está interessado no crescimento do parceiro, tanto que não hesita em proibi-lo de trabalhar, estudar, ter amigos, se divertir (a não ser com ele), mesmo que essas coisas sejam essenciais para o processo de sua felicidade. Ao contrário, deseja a submissão do outro à sua vontade, ainda que isso produza sofrimento e perda da autonomia."

Há vários outros textos desses autores relacionados ao tema. Para quem gosta, vale a pena acessar as referências abaixo.

Os artigos completos de Flávio Gikovate estão publicados em:
http://www.flaviogikovate.com.br/artigos/artigos.htm

Os textos completos de Antônio Roberto Soares estão publicados em (rolar a página para ver todos):
http://www.antonioroberto.com.br/category/artigos/

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Segundo dia de corrida

Voltei há pouco da minha segunda corrida. Levei Mamis para ver se ela também se empolga a praticar uma atividade física. Hoje, fiquei atenta à postura e à respiração, para evitar a dor na escápula e a dor de "facão", respectivamente, além de beber pouca água antes de sair. Funcionou! Quando começava a ficar mais cansada, atentava a inspirar pelo nariz e expirar pela boca.

Hoje, comecei caminhando por 5 minutos após me alongar e somente depois comecei a correr. Acho, entretanto que cometi um erro estratégico, porque após a caminhada, havia uma subida! Subi correndo, sem parar no meio, mas quando cheguei lá em cima, estava bastante cansada. Minha garganta estava bem seca! Devo ter percorrido esse trecho em 5 minutos. Após a subida, voltei a caminhar até me recuperar, fui até o ponto que havia planejado e retornei correndo. Esse trecho de ida foi de 1,5 km (medi no carro quando estava voltando para casa).


A vantagem é que a volta era uma descida e consegui completar quase todo o trecho correndo. Acho que só não consegui porque a subida me cansou demais.
Então, na corrida de hoje, percorri um trecho menor que a do primeiro dia (http://pensamentosdepattym.blogspot.com/2010/08/minha-primeira-corrida.html), em compensação, apertei o ritmo e peguei a subida.

Meu objetivo mais próximo é correr, sem parar, por 3 km e ir aumentando até chegar aos 5 km. Depois, é melhorar o tempo dos 5 km. Vou contando por aqui a evolução das corridas!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Síndrome de Vítima

Ultimamente, tenho lido alguns artigos da área de psicologia, mais especificamente sobre comportamento. Ontem, descobri os artigos de Antônio Roberto Soares (http://www.antonioroberto.com.br/biografia/), que é consultor em comportamento humano, escreve a coluna semanal Bem Viver do jornal Estado de Minas e é deputado federal. Então, ao acessarem o site dele vão ver propaganda eleitoral.

Um texto chamou bastante a minha atenção e coloco aqui os trechos mais relevantes e o link para o artigo completo. O texto escolhido foi "Síndrome de Vítima", pois isto acomete muitas pessoas à nossa volta e é prejudicial tanto para o agente ativo quanto para aquele que se relaciona com pessoas assim.

Síndrome de Vítima: a incapacidade de aceitar o mundo como ele é

Antônio Roberto Soares

"O que é a vítima? A vítima é a pessoa que se sente inferior à realidade, é a pessoa que se sente esmagada pelo mundo externo, é a pessoa que se sente desgraçada face aos acontecimentos, é aquela que se acostuma a ver a realidade apenas em seus aspectos negativos. ...

Há nela uma incapacidade estrutural de procurar o caminho das soluções e, neste sentido, ela transfere os seus problemas para os outros; transfere para as circunstâncias, para o mundo exterior, a responsabilidade do que está lhe acontecendo. "
...

"Este tipo de postura provém do sentimento de solidão. É quando não percebemos que somos responsáveis pela nossa própria vida, por seus altos e baixos, seu bem e seu mal, suas alegrias e tristezas; é quando a nossa felicidade se torna dependente da maneira como os outros agem.

E como as pessoas não agem segundo nosso padrão, sentimo-nos infelizes e sofredores. Realmente, a melhor maneira de sermos infelizes é acreditarmos que é à outra pessoa que compete nos dar felicidade e, assim, mascaramos a nossa própria vida frente aos nossos problemas."
...

"A vítima é a pessoa que transformou sua vida numa grande reclamação. Seu modo de agir e de estar no mundo é sempre uma forma queixosa, opção que é mais cômoda do que fazer algo para resolver os problemas. A vítima usa o próprio sofrimento para controlar o sentimento alheio; ela se coloca como dominada, como fraca, para dominar o sentimento das outras pessoas.

A vítima é uma pessoa orgulhosa que veste a capa da humildade. O orgulho dela vem de acreditar que ela é perfeita e que os outros é que não prestam....

A esse jogo chama-se o "Jogo da Infelicidade". A vítima é uma pessoa que sofre e gosta de fazer os outros sofrerem com o sofrimento dela, é a pessoa que usa suas dificuldades físicas, afetivas, financeiras, conjugais, profissionais, não para crescer, mas para permanecer nelas e, a partir disso, fazer chantagem emocional com as outras pessoas."

Vale a reflexão sobre o tema em relação a nós mesmos e também em relação às pessoas que nos cercam.

Link para artigo completo: http://www.creativework.com.br/janela/200506_janelaaberta_arquivo.htm

Demais artigos de Antônio Roberto em http://www.antonioroberto.com.br/category/artigos/*

"Eterna Vítima", ótimo texto sobre o mesmo tema: http://www.bolsademulher.com/estilo/eterna_vitima-2834-1.html



*Notem que para ver a lista completa de artigos é necessário rolar a página e então aparecerá a mensagem "Carregando novas notícias".

domingo, 22 de agosto de 2010

Aniversário de Willian

Ontem foi o aniversário do meu querido amigo Willian, que completou 32 anos de vida. Pelas minhas contas, nos conhecemos em 1998, o que totaliza cerca de 12 anos de amizade.


Ontem, seu aniversário foi comemorado junto com vários amigos e, claro, eu estava lá! As fotos estão disponíveis em http://picasaweb.google.com/wmagno/AniversarioWillianMagnoEuVi?authkey=Gv1sRgCKGo9Z6f1c7Z5AE#

Tudo começou na universidade, onde nos conhecemos. Também fizemos iniciação científica por mais um ano, além de que o fato de sermos vizinhos também ajudou a nos aproximar. Naquela época, eu não tinha carro e contei com a carona de Willian em vários momentos. Pensem que nos anos de 1998 e 1999, o Harmonia do Samba estava em alta e Malarro (apelido de Willian) era fã. Com isso, minha carona era ao som altíssimo de Harmonia do Samba. Lembro como se fosse hoje da música "Agachadinho" tocada em loop no som do carro :)

As caminhadas no Dique do Tororó também eram uma desculpa para resenhar, afinal Malarro sempre foi resenhista de mão cheia! E quantas histórias! Quantas gargalhadas!

Willian é o tipo de pessoa que sempre está alto astral e de bem com a vida. Com essa personalidade cativante, sempre atraiu muitos amigos. Eu não conheço uma pessoa sequer que não goste de Willian. E, como não poderia ser diferente, namora uma pessoa maravilhosa e gente boníssima: Ana. Ana á uma figurinha muito simpática e também cativante. Eu já falei algumas vezes que gostaria de ser tão tranquila quanto ela. Será que um dia eu chego lá? :) Engraçado é que Willian é bastante agitado e Ana equilibra isso com a sua tranquilidade.

Só posso desejar mil felicidades a Willian e Ana, muita saúde e tudo de bom!!! Adoro vocês e fico muito feliz por tê-los com amigos!

sábado, 21 de agosto de 2010

Minha primeira corrida

Ontem, sem ter planejado, comecei a correr. Cheguei em casa, não estava com vontade de sair, mas precisava extravasar e fui correr. Liguei para meu amigo Julinho e, coincidentemente, ele estava saindo de casa naquele momento para a mesma finalidade. Se tivesse planejado, não teria sido melhor!

Cheguei primeiro que ele. Enquanto o aguardava, fiz meus alongamentos. Comecei caminhando e, após aquecer, começamos a correr. Conforme esparava, senti diferença em relação a correr no elíptico (foto abaixo), já que este não provoca impacto. No aparelho, corro há tempos por meia hora e não me sinto cansada. Apesar de ter mantido um ritmo mais lento, senti logo, em cerca de 15 minutos. As pernas, os joelhos, tornozelos e glúteos não doeram, mas comecei a senti dor de facão (http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070717213644AA5HYVL) e uma dor muscular na escápula esquerda. Aí paramos e as dores passaram. Ficamos caminhando por mais um tempo e quando eu já me sentia recuperada, voltei a correr. Assim fizemos por mais uns 10 minutos e depois paramos para uma água de côco. Pelos nossos cálculos, caminhamos por uns 2 km e corremos uns 3 km, somando-se os dois trechos.


Os tênis são bastante confortáveis (http://pensamentosdepattym.blogspot.com/2010/08/ja-posso-sair-correndo.html) e gostei particularmente do amortecimento. Fiquei satisfeita para o primeiro dia, mas só fiquei encucada com a dor nas costas. Perguntei ao meu fisioterapeuta (André) o que poderia estar causando a dor nas costas e ele disse que é a postura. Engraçado é que pratico postura no Pilates há 3 anos e na hora de correr, o corpo esqueceu quando começou a se cansar em uma atividade diferente. Significa que não dá para relaxar! Então, na próxima corrida (espero que seja amanhã), vou ficar atenta a isso. Quanto à dor de facão, ele disse para evitar beber muita água antes de correr.

Ao chegar em casa, vi que tinha alcançado o meu objetivo de extravasar. É incrível a sensação após correr, a tal serotonina entrou em ação mesmo e fiquei com uma disposição incrível, além de me sentir feliz. E olha que eu estava cansada e com sono quando cheguei do trabalho. Valeu muito! E a companhia de Julinho foi um grande incentivo :)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Revolução da Alma (Paulo Gaefke)

Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.

A razão de ser da sua vida é você mesmo.

A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si.

Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe.

Não tenha objetivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje.

Se está desesperado devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente.

Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre.
Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer.

Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está "pronto"para ser feliz.
Trabalhe, trabalhe muito a seu favor.
Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho.
Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor.
A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida.


* Eu havia postado esse texto como sendo de Aristóltes, entretanto uma amiga (Carla) me chamou a atenção dizendo que poderia não ser. Ao pesquisar mais um pouco, vi que é de Paulo Gaefke, vejam: http://www.meuanjo.com.br/?tag=revolucao-da-alma-nao-e-aristoteles. Então, peço desculpas por ter errado na autoria.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Sorriso novo!

No dia seguinte ao meu aniversário, fui à minha consulta mensal com a ortodontista. E como se não bastassem todos os presentes que ganhei, ainda recebi mais um: tirei o aparelho fixo que faltava! Que sensação boa ver todos os meus dentes sem aqueles ferrinhos :)

Coloquei o aparelho fixo em novembro de 2007. Para quem não sabe, é uma experiência bastante agressiva. O primeiro passo é encaixar uns anéis de metal nos dentes de trás, de forma que o fio fique preso a esses anéis. Acontece que o espaço entre os dentes é bastante exíguo para encaixar os anéis e aí começa a dor. Primeiramente, a dentista tenta encaixar os anéis "na tora", ou seja, empurrando até entrar. Quando não consegue, põe umas borrachinhas entre os dentes para que o espaço interdental aumente e os anéis possam ser encaixados. Para isso, os dentes saem do lugar e doem, mas doem! Doem tanto que no início do tratamento você não consegue mastigar nada muito sólido. O próximo passo é colar os brackets e colocar o fio. É este fio que é ajustado a cada consulta e, em algumas, os brackets são mudados de posição.

Depois de colocar o aparelho, a atenção com a higiente bucal tem que ser redobrada, porque a tendência a ter cáries é bem grande. Para isso, é necessário usar fio dental 3 vezes por dia, enxaguatório bucal e uma ótima escovação. Já viram que escovar os dentes se torna um processo demorado! Segui religiosamente todos esses passos e consegui passar por todo o tratamento sem nenhuma cárie.

Coloquei o aparelho porque eu era dentuça e os meus dentes frontais inferiores começaram a montar quando os sisos estavam para nascer. Apesar de ter logo removido os sisos (em 2003), os dentes continuaram tortinhos. De 2003 a 2007, várias coisas aconteceram e neste período eu não pude iniciar o tratamento ortodôntico.

Usei aparelho na arcada superior e inferior de novembro de 2007 até junho de 2009. Em junho, foi removido o aparelho da parte de cima. Entretanto, desde então (e até hoje), preciso usar o móvel todos os dias para dormir. Apenas nesta terça-feira, após quase três anos, finalmente foi removido o aparelho fixo da arcada inferior. Há uns três meses, a ortodontista já queria tirar, mas eu impliquei com o alinhamento de dois dentes e vi que não estava perfeito. Então, ela colocou como eu gostaria e finalmente meu sorriso sem lata está de volta! Continuarei usando o móvel por tempo indeterminado e ela pôs uma contenção (um fiozinho) por trás dos dentes inferiores. Pretendo substituir restaurações antigas (restam poucas) por resina e deixar o sorriso ainda melhor :D

Se alguém precisar, indico a minha ortodontista. Além de ser bastante eficiente, ela não cobra caro e não fica enrolando no tratamento.

Com conhecimento de causa, digo que valeu a pena o sacrifício por este resultado! Não vou esquecer das saias justas devido ao uso do aparelho, como não poder sorrir após comer fora, não poder comer pãozinho delícia na rua (gruda tudo, nojento!), nem milho, nem brigadeiro e vááárias outras, mas digo que valeu demais! Estou muito satisfeita com o resultado. Tenho mais um motivo para sorrir!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Meu aniversário!



As comemorações começaram pela manhã, com a minha família. Mamis preparou um café da manhã especial e tomamos juntos. É muito bom ter minha família perto de mim, especialmente porque sei o quanto é difícil estar longe.

Fui almoçar com o pessoal do trabalho e com as amigas Lú e Mi, foi muito legal! Primeiramente porque estava entre pessoas queridas e também porque gostei da comida. Escolhi um rondelle de ricota ao molho parisiense. Aproveitamos para tomar um vinhozinho patrocinado pela chefia :). Pratão de massa + vinho = muito sono à tarde. Aí, já viram que foi uma luta para manter os olhos abertos, né? As fotos do almoço estão disponíveis em: http://picasaweb.google.com/patricia.martins/Niver2010Almoco



Optei pela segunda parte da comemoração em um Happy Hour. Afinal, meu níver caiu em uma segunda-feira e achei melhor algo que não terminasse tarde, para que todos pudessem começar bem a semana. Cheguei às 17:55 e eu havia marcado a partir das 18:00. Avisei ao garçom que eu havia chegado e fui dar uma volta no Salvador Shopping, porque é muito ruim ficar sozinha esperando numa mesa grande. Então, pensei que o primeiro que chegasse me ligaria e eu iria para lá. Deu certo!

A maioria dos amigos presentes são da faculdade e fiquei muito feliz em reunir toda a turma! Além deles estavam Karen, Tânia, Melly, Ana e Augusto. Nem esperava tanta gente :) Nos aniversários, sempre fico tensa enquanto os convidados chegam, porque a gente nunca sabe quem vai. Entretanto, grande parte dos meus amigos mais próximos estava lá. Currrrti! As fotos do Happy Hour estão disponíveis em: http://picasaweb.google.com/patricia.martins/Niver2010HappyHour


Com esse maravilhoso dia, junto à minha família e amigos, só posso agradecer a Deus por momentos tão felizes. Agradeço à presença de todos! Adoro vocês!

Agradeço por minha saúde, por minha família, por meus amigos, por meu trabalho e tudo de bom que já conquistei e ainda vou conquistar.

Um beijo muito carinhoso a todos que compareceram e àqueles que não puderem comparecer.

domingo, 15 de agosto de 2010

Stock Car, eu fui!

É, minha gente, minhas aventuras esportivas continuam! Não fui estrear meus novos pisantes, mas, em compensação, fui parar na Stock Car!

Neste final de semana, pensei: "Não vou ficar procurando programação, vamos ver se aparece algo legal. Se surgir, ótimo, senão, vou descansar, correr, ler.". Mais uma vez, não estava esperando grande coisa deste sábado e domingo. Enganei-me! :)

No sábado pela manhã, eu estava na minha aula de pilates e só vi uma ligação perdida às 10:30, era Melly me chamando para a Stock Car, pois ela tinha ganhado 2 convites, UHU!! E ainda ganhamos bonés oficiais lindos (vejam fotos abaixo)! No sábado, estavam tendo os treinos e no domingo seria a corrida oficial. Aí fui encontrá-la e, a princípio, íamos para o treino no sábado a tarde para ver como era, mas ficamos conversando, mudamos os planos e fomos dar uma volta. Combinamos de ir cedo no domingo para evitar confusão e trânsito.

Mais uma vez (Aventuras de Pattym - Parte 2/2), acordei num domingo de chuva e levantei da cama disposta a um evento diferente! Saí de casa às 07:30 e, para minha surpresa, a Paralela não estava engarrafada. Estava caindo uma chuva chata e esperamos um pouco para sair. Decidimos ir andando até o CAB para evitar engarrafamento e assim o fizemos, cerca de uns 20 minutos de caminhada.

Agradeci por ter ido de tênis, ao invés de ter optado pelo tradicional look Patty. O CAB estava uma lama só! Usei meus tênis velhos mesmo, de antigos carnavais, e lá fomos em direção à entrada das arquibancadas. Uma fila imensa (foto abaixo) em caracol e, como estamos em Salvador-BA, vários espertinhos furando a fila. Na entrada, disseram que não podíamos seguir com o guarda-chuva e, com a certeza de que ele não estaria lá na volta, deixei-o no meio de vários outros.



Nossa arquibancada foi a A1, em frente à Assembléia Legislativa. No caminho até lá, tinham umas barraquinhas de sanduíche, espetinho, pizza e outros. Aí, paramos para nos abastecer e seguimos. A arquibancada estava tranquila, público mais familiar e algumas mulheres. Confesso que eu não sabia sequer o número de voltas da prova, mas fomos nos informando.




Começa a corrida! A nossa arquibancada estava num local estratégico(foto acima): numa pequena reta entre duas curvas. Isto foi ótimo porque os carros não tomavam tanta velocidade e conseguíamos acompanhá-los. Na segunda curva, em S, sempre tinha um "bololô" dos carros, porque tinham que reduzir a velocidade e quase encostavam uns nos outros. Essa era a parte mais divertida, porque alguns perdiam o controle e um chegou a bater na proteção de concreto.
Não se preocupem, o piloto ficou bem! Depois, teve até uma porta voando! Como eu nunca tinha sequer assistido uma corrida Stock Car na TV, tudo era novidade para mim :). Um outro momento emocionante foi nesta mesma curva, quando um carro (51) ficou na contra-mão parado na curva enquanto os outros passavam correndo. Depois que todos os carros passaram, ele deu um cavalo de pau e continuou a corrida, delírio da torcida!

O vencedor foi Cacá Bueno. Nele, pelo menos, eu já tinha ouvido falar! A corrida terminou e os pilotos vencedores passaram em uma caminhonete acenando para o público. Depois disso, ficamos esperando um pouco pelo Mini-Challenge, mas como estava demorando, decidimos vir embora. E assim foi a minha manhã de domingo! Obrigada, Melly por deixar meu domingo chuvoso mais feliz :)

A minha mensagem é: a cada dia, temos a oportunidade de ter um dia feliz e não devemos nos acomodar e ficar reclamando. Eu, por exemplo, estou em um momento de transição e estou buscando coisas que me distraiam e me deixem feliz. E como disse uma amiga: "As fases de transição são tão ricas, Patty! A gente enriquece e cresce tanto!". É isso, a vida está aí para ser vivida a cada dia e nada está certo nesta vida, tudo pode mudar a qualquer momento. Então, vamos aproveitar! Acho que estou filosófica, pois é a véspera do meu aniversário!

Até amanhã, com a minha mensagem de aniversário!

sábado, 14 de agosto de 2010

Apuros na Paralela

Acabei de tomar um grande susto vindo da Paralela agora (às 21:10). Eu estava trafegando no sentido Iguatemi e estava tudo engarrafado. Quando cheguei mais à frente, vi que o motivo era uma blitz que estava parando motoqueiros, entretanto descobri isso de uma forma péssima.

Ao chegar próxima aos policiais, com o carro parado, fiquei na linha de tiro de uma arma que foi apontada para um motoqueiro que não parou de imediato quando o policial mandou. Neste momento, dois policiais estavam apontando a arma para ele e ameaçaram atirar caso ele não parasse. Eu me abaixei no volante e cheguei a sinalizar para um dos policiais, que estava sem arma e responsável por parar o trânsito, para me deixar sair dali. Ele me pediu calma e não me deixou sair. Quando achei que tudo já havia terminado e que eu iria sair dali, apareceu mais um motoqueiro e os guardas apontaram novamente as armas para ele. Neste momento, eu comecei a chorar e o guarda ficou me olhando com uma cara de "o que é que essa menina está chorando?". Aí, finalmente, o motoqueiro encostou a moto e liberaram a passagem dos carros e eu saí com o coração aos pulos. Putz, que susto!

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Já posso sair correndo!

Após um pouco de resistência para comprar uns tênis de corrida, porque são caros e acho todos feios, sucumbi e comprei hoje :). Por sinal, tem gente me ouvindo dizer que iria comprá-los há uns meses!

Optei pelos Mizuno, por ser a marca superior apontada por todos os especialistas. Nem achei tão feios assim (foto ao lado). Este modelo é o Wave Ultima 2 feminino e é intermediário dentre todos os disponíveis. Um top de linha custa R$ 549,00 e os meus custaram R$ 299,90.

Antes de comprar, pesquisei um pouco e vi que esses tops são para atletas de alta performance e que eu precisava me preocupar com o amortecimento do calcanhar, com a ventilação (tem que ser todo furadinho), tipo de pisada (a minha é neutra), com o material do solado (se for muito fino, acaba rápido) e, por fim, olhei se ele era razoavelmente bonitinho.

Como mulher que adora compras, me empolguei e comprei o kit completo para correr: novos shorts e camisetas. Dei sorte que a Centauro estava com promoção de vários itens Adidas e Mizuno e considero ter feito ótimas compras!

No domingo pela manhã, começo a correr na rua! Na verdade, não é bem um começo porque faço meia hora no elíptico nas aulas de sábado do Pilates, o que já aumentou bastante a minha capacidade respiratória. No começo, eu ficava esbaforida e ofegante e, hoje sinto que já evoluí bastante.

Completando as minhas compras de aniversário, fui a uma das minhas lojas favoritas (IO), mas infelizmente não tinha nada do que eu estava procurando. Acontece! Em seguida, fui à Toli e nada também... Por fim, fui à Sarttore e tudo que eu experimentava ficava bom em mim. Assim, fui obrigada a comprar três lindos vestidos :). Os lindos vestidos precisavam de lindos acessórios e dei uma passadinha na Truddys e na Morana. Tudo resolvido!

Pense numa mulher feliz com as suas compras! Sou eu :)

Mais serotonina no domingo! Estou em uma fase de me preocupar com o meu bem-estar e satisfação pessoal e estou investindo em tudo que possa me dar esse retorno: exercícios físicos, meditação, alinhamento dos chacras, sono tranquilo e até compras! Afinal, viemos a este mundo para ser felizes!

P.S.: Vou começar a correr porque já tenho preparo muscular para isso devido ao Pilates, de acordo com meu próprio fisioterapeuta.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Divagações sobre tolerância

Há algum tempo, tenho pensado sobre tolerância. Isto me levou a pesquisar alguns textos sobre o tema, especialmente sobre os limites da tolerância. Ou seja, até que ponto se deve ceder em função do próximo, contrariando os nossos próprios desejos.

Ao pesquisar sobre tolerância, o ponto de vista dominante é de que a tolerância é uma virtude e que deve ser buscada por todos, para evoluirmos. Neste post, meu objetivo é ter uma visão crítica sobre esse ponto de vista, colocando questões mais reais e próximas à nossa realidade do dia a dia.

Aqui, coloco alguns recortes sobre o que li, suas respectivas fontes e meus comentários pessoais.

No dicionário Priberam (http://www.priberam.pt/), uma das definições para tolerância é "Condescendência ou indulgência para com aquilo que não se quer ou não se pode impedir"

A definição acima converge com uma frase retirada do blog Psicologia da Vida (http://patriciacalixtofonseca.blogspot.com/): "A tolerância vale apenas quando atuamos contra nós e a favor do outro. Não existe tolerância quando nada temos a perder"

Logo, concluo que ao sermos tolerantes, não estamos pensando em nós mesmos e sim na boa convivência com o próximo e que ser tolerante é se contrariar em prol de um bem maior. Mas, até que ponto isso é bom? Quando devemos fazer isso? Até quando é válido ter uma boa convivência com o próximo se o preço pago por isto é contrariar-se?

Encontrei um pensamento recorrente em várias páginas, pesquisando-se a partir do Google, logo não consigo identificar qual é a fonte original: "O limite da tolerância tem por um lado a manutenção da individualidade e por outro a inclusão do indivíduo na sociedade. Se isto não ocorrer, alguns perdem a individualidade e outros são exclusos e preferem isolar-se do convívio social" .

Este pensamento me ajuda a concluir que a individualidade extrema leva à intolerância, entretanto a tolerância extrema leva à falta de individualidade. Tolerar tudo à sua volta significa não ter uma personalidade própria, e estar sempre vivendo em função dos interesses alheios, o que pode inclusive ser utilizado como forma de manipulação. Por outro lado, a condescendência melhora a convivência na sociedade, nos tornando aceitos em diferentes grupos, o que é um dos passos para a felicidade. Então, como encontrar o ponto de equilíbrio? Coloco essa questão para uma discussão sobre o tema e comentários serão muito bem-vindos.

"Experimentar a tolerância significa compreender que devemos ter consideração pelo que o outro pensa, sente e escolhe... sendo capazes de responder corretamente às circunstâncias, sem se ferir ou magoar". (http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=17614)

Considero que o último trecho é essencial para a definição do limite da tolerância: "sem se ferir ou magoar". Então, ao fazer um bem para o próximo por meio da sua tolerância, fazendo mal para si mesmo leva-nos a uma percepção clara de que o limite da tolerância foi ultrapassado. Isto pode se aplicar em alguns contextos específicos em prol de um objetivo, entretanto ao tornar-se a regra, leva à infelicidade dos indivíduos normais (em contraposição às almas superiores).

Então, cabe pesar os benefícios trazidos em função de atos de tolerância comparando-se com as perdas decorrentes desta escolha. Se o saldo for positivo, vamos seguir em frente aceitando as diferenças e os pensamentos que divergem dos nossos. Entretanto se o saldo for negativo, devemos pensar mais em nós como indivíduos, que têm vontades e desejos, e optar pelo que nos deixa mais felizes, sem causar prejuízo ao próximo.

domingo, 8 de agosto de 2010

Frase da noite

"Preocupe-se mais com a sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e a sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam, é problema deles." Bob Marley

sábado, 7 de agosto de 2010

João Bosco, MPB Petrobras

O projeto MPB Petrobras tem por objetivo apresentar grandes nomes da música brasileira a preços populares (R$ 20,00 a inteira), sempre permitindo que uma atração local abra o show.
Em 2008, fui ao show de Marina Lima, também no TCA e foi excelente.

Nesta temporada, foram marcadas duas apresentações de João Bosco: uma no sábado e outra no domingo. Optei pelo sábado. Criei grande expectativa para este show, porque curto várias músicas dele. Então, lá fomos para o TCA!


Começou o show e ele entrou no palco sozinho e sentou no banquinho com o violão. Fiquei empolgada com essa parte porque adoro voz e violão. Ele abriu o show com uma música linda:


Tanto Faz
Autores: João Bosco & Francisco Bosco

Outra vez
Eu vou partir
Saio do jeito que eu vim
Sem dever nada a ninguém
Sem nada pedir
Dessa vez
É mesmo o fim
Já não há o que tentar
Eu prefiro me ausentar
Sem me despedir
Já pensei
Já sofri
Já chorei
Já me resignei
Trago no peito a certeza que fui feliz
E que eu faria de novo tudo que fiz
Mas não dá
Pra seguir
Pra calar
Nem fingir
Melhor parar aqui

Antes que a mágoa corroa o meu coração
Antes que a raiva nos leve à desrazão
Veja bem
Tanta dor
É que o amor muitas vezes não chega ao seu fim
Mas é preciso acabar mesmo assim
Tanto faz
Quem errou
Quem deu mais
Quem pagou
Quem perdeu
Quem ganhou
Tanto faz
Mais uma vez é tempo de recomeçar
Deixar pra trás todo mal que eu já sofri

MP3 em http://www.4shared.com/audio/9iEZAaWd/Tanto_faz_-_Joo_Bosco.htm

P.S.: Eu não conhecia esta música e lembrava apenas de algumas palavras soltas. Para encontrar a letra, fui ao Google, em ferramentas avançadas e busquei por "despedida" no site http://www.joaobosco.com.br/. Ufa, achei!

Após esta música, João Bosco tocou mais duas músicas no mesmo estilo (sambinha ao violão), de que tanto gosto. Somente depois, chamou os demais integrantes da banda (guitarrista, baixista e baterista). Aí começou a cantar várias músicas que não conheço e num ritmo meio deprê, que lembrava blues.

Eu estava ansiosa pelas músicas que adoro: "Quando o amor acontece", "Jade", "O Bêbado e o Equilibrista", "Corsário", "Papel Machê" e tantas outras, mas ele tocou cerca de uma hora e nada de ouvirmos essas músicas, pois ele queria divulgar o CD novo (http://www.joaobosco.com.br/novo/disco.asp?dsc=0). Acho, inclusive que ele tocou todas as músicas do CD novo! A esta hora, eu já estava toda encostada na cadeira, quase dormindo. Aí, a certa altura do show, ele disse "Eu ainda vou tocar as músicas que vocês estão esperando tanto". Alívio geral!


Mesmo após esta declaração, foram tocadas cerca de três músicas até que ouvíssemos as antigas. Aí, todos acordaram, ficaram felizes e aplaudiram bastante! Adorei!!!!! O detalhe é que ele só cantou "Quando o amor acontece" e "Papel Marchê" na hora do bis!

Isto me fez lembrar um show de Glória Gaynor do Festival de Verão 2007. Eu quis assistir o show dela para ouví-la cantar "I will survive" e "Can´t take my eyes off of you". Era dia de semana, 4 horas da manhã da sexta-feira, emprego novo, eu tinha que ir trabalhar e nada de Glória Gaynor cantar as minhas músicas. Às 5 da manhã, nada ainda e eu desisti e me dirigi para a saída. No caminho, ouvi "At first I was afraid, I was petrified". Aí, já viram, né? Voltei correndo! Por causa disso, cheguei em casa quase às 07:00, dormi por duas horas e fui trabalhar com umas olheiras enoooormes!

Voltando a João Bosco, acho que ele poderia ter alternado as músicas novas e antigas, porque essa estratégia não foi legal. De qualquer forma, ao contrário de Baden Powell (http://pensamentosdepattym.blogspot.com/2010/07/esperando-baden-powell.html), João Bosco estava lá Vivinho da Silva! E o show valeu a pena!

Inspirada pelo show, deixo algumas frases extraídas das músicas tocadas:

"O amor quando acontece, a gente logo esquece que sofreu um dia."
"Vida é fazer todo sonho brilhar."

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Homenagem à minha madrinha Leda

Acabo de chegar de um momento muito especial: colação de grau de minha madrinha e tia Leda. Após ter casado e já ter um filho bem grandinho (14 anos), ela decidiu voltar a estudar e hoje tornou-se uma bacharel em Serviço Social! Parabéns tia, estou muito feliz e orgulhosa pela sua conquista!





Sou uma das poucas privilegiadas por poder ter escolhido a sua própria madrinha! Sim, eu só fui batizada aos 6 anos de idade e já tinha discernimento suficiente para escolher.

Como caçulinha da família, conseguiu convencer minha avozinha de 86 anos a comparecer à cerimônia. Sim, ela estava lá toda linda!





É muito bonito ver a felicidade dos formandos, cheios de sonhos, famílias orgulhosas. Fiquei muito emocionada e tudo isso me remeteu à minha formatura.

Por fim, uma foto com toda a família que estava presente!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pane nos banheiros do Salvador Shopping

Continuando o meu animado domingo, fui para o Salvador Shopping assistir "O Bem Amado", mas chegando lá, não havia mais ingressos. Aí, decidimos assistir "Salt".

Antes do cinema, uma jarrinha de água de côco para cada uma e uma farrinha gastronômica no "Amor aos Pedaços". Sim, meu objetivo é experimentar cada uma daquelas delícias, hummm!

Eu e Lú passamos no banheiro antes do cinema e no segundo andar, estava interditado. Descemos as escadas rolantes e, ao chegar no banheiro do primeiro piso, a moça não nos deixou entrar e falou a mesma coisa. Intrigada, perguntei o que estava acontecendo e ela disse que havia ocorrido uma pane no sistema a vácuo! Eu disse a ela que precisávamos mesmo usar o banheiro porque estávamos com as bexigas cheias de água de côco e que não dava para esperar. Ela explicou que a descarga não estava funcionando em nenhum dos vasos e que, assim, nada descia e que se fosse somente xixi, poderíamos entrar. A condição era fazer um xixi por cima dos outros que já estavam lá. Sim, nunca havia visto aquilo! Quase todos os vasos sanitários com xixi quase transbordando!

A moça do banheiro estava fazendo o que podia e disse que havia colocado aromatizante nos vasos para não ficar fedendo. Apesar do cheiro não estar forte, quando eu olhava aquilo, dava vontade de chamar Raul, mas desisti de olhar e pronto.

Só assim descobri que não há um plano B para o sistema de vácuo!

Finalmente, depois fomos assistir "Salt", filme que adorei! Pense em uma mulher retada, é Angelina Jolie no filme. Além de estar linda como sempre.

É isso, assim terminou o meu animadíssimo domingo.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Aventuras de Pattym - Parte 2/2


No domingo, despertei às 05:00 com o barulho da chuva grossa batendo na janela e pensei "Nossa, que chuva forte! Espero que melhore até a hora de levantar". Até dar o horário de acordar, meu sono foi leve e fui ouvindo que a chuva estava melhorando. Às 06:20, levantei, tomei banho, café, arrumei minha mochilinha e saí de casa às 07:20. Neste horário, estava apenas chuviscando.

Peguei o carro e fui para o Jardim Apipema, de onde os Jabutis Vagarosos iriam sair. Chegando lá, fiquei esperando o Valci (foto ao lado, obtida de http://bikebook.blogspot.com/). Quando ele me viu, disse que era raro alguém combinar e realmente aparecer. Descemos para ir encontrar com o pessoal que estava na Apipão tomando café. Lá estavam Bulgarin e Itana e íamos encontrar o Marcelo no posto a caminho da Av. Centenário.

Valci pegou a bicicleta que estava separada para mim e fazer os devidos ajustes. Estava chuviscando e saímos pedalando da Apipão até o posto. Marcelo chegou e fomos rumo à minha primeira aventura nas ruas de Salvador, ao lado dos carros e ônibus! Até então, eu só tinha passeado na orla, no Parque de Pituaçú, Praia do Forte e Ilha de Itaparica. Como eles eram experientes, não fiquei com medo, mas ansiosa pela experiência. Vejam o vídeo da saída em:
http://www.youtube.com/watch?v=G7vHxAdfI1o

Assim, saímos do posto às 08:00 e fomos para o ponto de ônibus da Fonte Nova. Todos foram muito cuidadosos comigo e sempre me diziam para eu ir no meio do grupo, de forma que eles pudessem me ter sempre à vista. Nem as marchas da bicicleta eu sabia trocar direito, mas eles pacientemente foram me explicando, assim como a melhor forma de usar os freios. Neste percurso, continuava chuviscando e havia muitas poças na pista e, na maioria das vezes, não era possível desviar delas, senão eu iria em direção aos carros. Aí, a solução era mesmo passar com a bicicleta por cima da poça e molhar as pernocas. Sem contar que tomamos uns banhozinhos no caminho quando os ônibus passavam. Nada de frescura! E eu estava muito feliz com a experiência :)

Chegando lá à Fonte Nova, outros ciclistas (de outros grupos) estavam aguardando para sair. Como estava chovendo, ficamos esperando um pouco. Fui apresentada a todos como a nova Jabuti e fui muito bem recebida. Eles começaram a discutir e percurso e concluíram que iam para a Ribeira!!! Pensei "Putz, é longe! Será que eu vou conseguir?" De qualquer forma, vai ser divertido!". No dia anterior, quando eu os conheci, eles haviam dito que a filosofia do grupo era passear e que se eu não conseguisse completar o percurso, não teria problema e que poderíamos parar, descansar ou até retornar. Assim, fiquei mais tranquila.

Chegada a hora da saída, os batedores da SET já estavam posicionados e seguimos. Eu me senti bastante segura e todos me davam dicas pelo caminho, como, por exemplo, ficar sempre à direita. O caminho até a Sorveteria da Ribeira foi:

1. Fonte Nova
2. Sete Portas
3. Túnel Américo Simas
4. Av. Jequitaia
5. Calçada
6. Mares
7. ... (não sei exatamente por quais ruas intermediárias passei)
8. Sorveteria da Ribeira



Neste percurso, fui sorteada! O pneu traseiro da minha bicicleta furou! Um dos ciclistas me alertou e avisou a Valci e todos pararam para me auxiliar. Sim, o grupo inteiro parou para esperar! Neste momento, senti o espírito de colaboração que é raríssimo nos dias de hoje, até mesmo em pequenos gestos, quando muitas vezes recebemos um não quando pedimos auxílio.
Cada um tinha uma ferramenta e até uma câmara tinha! Em 10 minutos, estava tudo resolvido!Tratamento VIP! Muito legal isso!
Na Sorveteria da Ribeira, paramos para tomar um sorvetinho (o meu preferido é o de Tapioc e nos hidratarmos. Alguns componentes do grupo, ficaram por lá mesmo e seguimos em 10 pessoas para a A Ponta de Humaitá. Alguém teve a idéia de ir pelo Bonfim e subir aquela ladeira! Pensei: "Agora vou pedir penico, ferrou!". Fui bravamente subir a ladeira, as pernas começaram a sentir porque a marcha estava errada, mas enquanto se sobe não é possível mudar. Fui, fui, fui e consegui!!! Subi a ladeira sem parar para empurrar a bicicleta.

Seguimos para a Ponta de Humaitá, agora era uma descida :). Descobri que, durante a descida, é importante colocar a marcha forte e assim o fiz. Chegando lá embaixo, nova hidratação com água de côco. Sim, havíamos chegado ao meio do percurso e eu estava me sentindo muito bem! Nem eu esperava esta proeza, mas devo isso às minhas aulas de Pilates. Só sentia os ossinhos do bumbum e os ombros, mas as pernas estavam aguentando firmes e fortes!

Da Ponta do Humaitá, voltamos pela Av. Beira Mar. Que praia linda! E de lá, em direção ao Mercado Modelo (notem que há um grande percurso neste intervalo!), onde fizemos uma parada, e em seguida, para a Av. Contorno . Sim, mais uma subida! Coloquei a marcha correta, seguindo as orientações do pessoal, e foi melhor do que a Ladeira do Bonfim, mas é bem mais longa. De lá, seguimos pelo Vale do Canela, Av. Centenário e, finalmente, Apipão. Cheguei lá às 13:30.

Pelo que vi, o caminho de ida e volta dá usn 25 km. A experiência não podia ter sido melhor! Tanto durante o percurso, como após o término, a sensação de felicidade foi grande (muita serotonina!). Eu fiquei muito feliz por ter conseguido realizar o trajeto sem problemas e sem parar para arrastar a bicicleta. Os Jabutis me parabenizaram pela façanha na primeira pedalada e fiquei muito orgulhosa de mim :) Recomendo a experiência a todos!

Agradeço aos Jabutis Vagarosos por terem me recebido tão bem e terem feito do meu domingo de chuva um dia tão feliz!

Seguem os sites:
O domingo ainda não acabou. Cheguei em casa, tomei um belo banho, comi um pratão, troquei de roupa, coloquei o salto e fui para o Salvador Shopping. No próximo post, vou contar a pane que aconteceu nos banheiros de lá. Incrível!

domingo, 1 de agosto de 2010

Aventuras de Pattym - Parte 1/2

Sábado chuvoso e pensei: "Putz, que tédio, esse final de semana vai demorar a passar...".

Acordei cedo, fui para minha aula de Pilates, que foi ótima como sempre! Só voltei para casa às 12:00 devido ao suuuuper engarrafamento que tem ocorrido todos os sábados devido às obras na Rótula do Abacaxi.

Cheguei em casa, tomei um banho quentinho, almocei com um tacinha de vinho e PUF! na cama. Sim, após fazer mais de duas horas de aula, almoçar, tomar um vinhozinho, nada melhor do que um cochilo em um dia de chuva!

Dormi umas duas horas e acordei às 15:50, aí pensei: "Puxa, poderia ter dormido mais um pouco, pois não tem nada interessante para fazer nesta tarde chuvosa.". Em seguida, tive a idéia de sair para dar uma volta e levei Mamis. Arrumei-me em 20 minutos (coisa rara) e rua! Primeiramente, pensei em ir a uma exposição de fotos no Museu de Arte da Bahia, mas decidi mudar o caminho e ir para o MAM, assitir o jazz.

Ao chegar lá, fomos ao café para fazer um lanchinho e lá fiquei por uma meia-hora, quando chegaram duas figuras paramentadas de roupa de ciclismo lá no café.


Foto obtida do site http://bikebook.blogspot.com/2010/07/marcelo-rudini-no-jabutis-em-salvador.html

Vi que uma moça estava conversando com esses dois rapazes e fiquei interessada pela conversa. Eles falavam sobre ciclismo, mas eu não conseguia entender bem. Quando se aproximaram, como pareciam receptivos, puxei conversa sobre ciclismo e eles falaram que faziam parte de um grupo chamado "Jabutis Vagarosos". E fizeram um convite dizendo que no primeiro domingo de cada mês (no dia seguinte), eles faziam um passeio com os Jabutis Vagarosos. Eu disse que gostava muito de andar de bicicleta, mas que não tinha uma no momento. E surpresa!!! Eles disseram que tinham duas bicicletas disponíveis e que se eu quisesse, poderia aparecer lá no Jardim Apipema às 07:30 da manhã, estivesse chovendo ou fazendo sol, que eles iriam sair às 08:00 para o passeio. Primeiramente, pensei que eles alugavam e depois disseram que não. Fiquei empolgadíssima e confirmei que iria! Adorei a idéia e assisti o show de Jazz ainda mais feliz!
O show foi maravilhoso! Os músicos são 10, o lugar também. E não sabia, mas nestes dias de chuva, eles põem cobertura para os banquinhos.
Enfim, curti meu show e voltei para casa ansiosa para que o domingo chegasse logo!
Em breve, cenas dos próximos capítulos!